domingo, 10 de junho de 2012

sonho

cá estou,
outra a janela,
outra a paisagem.
A menina de outrora.
Os sonhos ainda moram algures,
não se deixam encontrar,
persegue-os, quem dera os conhecer.

Até quando esta mesma dor?
Quando é que verei por fim, a tua face,
a minha face
no sonho.

Noites de tormenta, num mar
de pensamentos tristes.
Em que janela estarás tu, felicidade?
Em que sonho estarás tu, vida?
Em que peito baterás tu, amor?

São tantas as janelas.
Quando verei por fim a tua face, sonho?
E descansar ao te encontrar.

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