Espero-te, como as árvores que perderam suas folhas,
mas que sabem que aquelas hão de voltar.
Vento levou-as, caminham em outras terras, longe,
preparam-se para uma nova estação.
Espreitam, deixam a tempestade passar,
regressarão com o sol, a brisa quente.
O meu e o teu sorriso,
deixarão de ter a cor pálida da despedida.
Serão verdes, reluzentes, abrigo
à vida que aprendeu a voar, para regressar ao ninho.
Espero-te, como a luz que angustia toda a noite
por nova vida a cada manhã.
Noite levou-a, perdeu-se em sonhos,
no medo e na escuridão, mas que hão de partir.
Tu ficarás. Voltarás à casa,
ao coração que te espera. Como as flores de primavera.
Espero-te. Não tardes.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
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