Todo o corpo chora,
pele, veias, artérias, o coração
uma dor de sobrenome estranho tomou conta de mim
O sorriso por te encontrar morreu na esquina de uma rua qualquer.
Uma dor que pesa nos ombros,
que machuca cá dentro, um medo que perfura o estômago,
E se fosse apenas tristeza,
Realidade inventada, melancolia...
É real. Este dia azul de verão já não aquece o peito,
já não traz a alegria do novo, do impossível que parece possível.
Até quando esta dor sem fim?
Estou perdida, não há nada nem ninguém.
O farol apagou-se.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
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