O silêncio contou-me,
disse que não vinhas,
queria acreditar que mentia
é tolo, fez-me chorar.
Falou-me dos sonhos de amor
que não são como flores da primavera,
são folhas de outono
vão-se com o vento nos dias azuis que se despedem do verão.
Gritou que o coração se engana
porque quer sonhar,
acreditar nos encontros raros, mas reais.
É tolo, o coração.
Que este silêncio ensurdece.
Que não deixa ver a vida que há por sentir.
No silêncio, fico.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
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